quarta-feira, 15 de junho de 2011

Silêncio impaciente


Desapercebida vens inquietude, ludibriando a mente desconformizando vagarosamente, meditação contínua de acontecimentos vívidos em seu contexto, quadros tão destorcidos e por vezes bem descabidos. És tu como o mar revolto de ondas enormes e bem delineadas em sua regência desordenada e absurdamente perfeita. E porque vens inquietude? Fagocitas a atenção sem deixar concentração, resultas em quebra-cabeças de pensamentos em estado de abstração. Ah! se soubesses a bagunça que causas...
Dominar sua persuasão é tornar-se intenso e profundo até ordenar os fragmentos que se espalharam, porém escutai, escutai as palavras que sobem ao coração (...) Sossegai..., Sossegai... Eis que, essas, ecoam à abrandar e atenuar os olhos que calmamente se esvaem em silêncios absurdamente belos. Já esteve de fronte ao seu belo silêncio? Consegues entender os seus siêncios, ou, notar o silêncio do outro? Sem dizeres ou explicações, sem prolongações desnecessárias pois quando não consegues interpretar aja ao menos em deferência do mesmo. Mas envista que sempre vens, escute bem inquietude, sossegai, sossegai (...) Abdicando de si e concedendo o valioso silêncio de paz.

Por Tah Machado

2 comentários:

  1. Não vou cansar de dizer que vc escreve muito bem!
    E o vocabulário esta cada vez mais enriquecido!
    =]

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  2. oown meu amigo!
    qto tempo...aaah muuuuito obrigada!!!
    feliz por ter comentado viu...:D

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