sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Corrente de ar (...)



Há, se soubesses então seu lugar,
deitado aqui não é visto caminho algum
fechando os olhos e puxando o ar ,
oxigenando todas as veias, uma a uma.


Ouve?! Os tantos adjetivos que o vento diz?
Então, é corrente de ar, apenas passam por...
São tantas as folhas que caem, o que por vezes é atroz.

Então, 20 passos do ponto de partida até as calmarias,
aqueles amontoados de sonhos agridoces e olhares iluminados.
Soube que eles sempre a levariam, bem assim como deverias,
por cuidados dedilhados, cobertos de abraços dados.

Fechando as luminárias, para encontrar com o seu querer,
o seu bem querer, sorrisos abertos e lugres desconhecidos,
perde-se o mapa,  então sobe o mais alto sem saber que
agora é grande de mais, sem vertigens espalha seus sorrisos.

Voltando à palhoça, com folga entre os braços...
pés que por muitas trilhas tem andado e com muita fé continuado.
Há se soubesses então seu lugar,novamente deitado aqui,
agora, vê tramites sem atalhos.Cobrindo as retinas e extraindo o ar,
mais uma vez oxigenando mente e coração, sem medida e porção.

Por Tah Machado

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