quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Recolhendo folhas de outono
Ao contrário do que sempre ocorre, pensar em nossos atos é mais que ser cuidadoso. São responsáveis por sorrisos abertos e dias de primavera, mas há também suas lágrimas e dias nublados. Não são apenas pensamentos, tão somente sentimentos, estes, são capazes de alterar humor, idéias e ações não necessariamente atordoadoras, simplesmente significativas, do emissor ao receptor e vice versa.
Não será dita mais nenhuma palavra que saia deste coração, é necessário zelo com o mesmo, pois é capaz de se encher de puro apego à águas que escorrem por entre os dedos, inocente se prende, carinhosamente em seus desvelos derrama sua essência, por vezes em vão se arrependendo e pedindo perdão.
Então com toda precaução que tiver e verdade que houver meça as palavras para que tais não sejam interpretadas como falsas ao mais tardar. Particularmente ser cauteloso com o coração do outro, é, um ato nobre independente de seu porque, pois é para que, sejam polpadas declarações momentâneas que como o tempo e o vento passam, terminando por partirem sempre, pousam como folhas de outono e indo embora como as andorinhas no inverno.
Entre tanto desamor, cultivar o que de importante tens nas mãos sem desistir do que de fato vale a pena é ser sábio, esperar é uma virtude, talvez não seja enredado de mais, insistir em desvendar seu significado não é árduo pois é de teor simples e exatamente descrito em cada linha.
Por Tah Machado
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